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FAÇAMOS NOSSA PARTE

Em Êxodo 12.13 Deus fala a Moisés da seguinte forma:

“O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito. ” Israel já havia presenciado o surgimento de nove pragas que haviam devastado o Egito, porém sequer ameaçaram o povo localizado em Gosém. E eles não tiveram que fazer nada para se proteger das moscas, rãs, piolhos, trevas e outros desastres que se abateram sobre os súditos de faraó.

Quando Deus anuncia a Moisés que a décima praga ceifaria avida de todos os primogênitos do Egito, porém dá instruções ao líder para que o povo fosse poupado: Deveriam marcar os umbrais das portas de suas casas com o sangue de cordeiro sacrificado e permanecer lá dentro até que o anjo da morte houvesse passado. Quem estivesse dentro da residência, quer fosse hebreu ou de qualquer outra origem seria poupado dessa tragédia.

Fica a pergunta: Será que Deus não conhecia perfeitamente as residências do povo escolhido? Não seria mais fácil apenas não deixar a mortandade passar por aquela região?

A Bíblia cita diversos casos em que o livramento vem apenas com a confiança, sem esforço ou participação humana. Quando Josafá se viu em apuros, clamou ao Senhor e ouviu que não teriam que pelejar na batalha, mas sim ficar parados e ver o livramento de Deus. ( 2Cr.20.17)

Por outro lado, em Jo. 9.6 podemos ver Jesus cuspindo no chão, fazendo lodo e untando os olhos de um cego. Em seguida manda que se lave no tanque de Siloé. Ou seja, ele teve que fazer a sua parte para ficar curado.

Podemos fazer uma conexão entre esses textos e chegar à conclusão que no caso da décima praga, o que estava em avaliação não era uma questão de localização, mas sim de obediência.

O povo deveria ficar em casa aguardando a passagem do anjo da morte e confiando que a marca do sangue na porta mostraria sua obediência ao mandamento de Deus e os livraria. Os que assim não fizessem, não estariam protegidos. E essa proteção só foi possível através da morte de um animal que forneceu esse sangue.

Vivemos dias nunca antes imaginados, onde na maioria dos casos o confinamento é a melhor precaução. E assim como no Egito, devemos mirar nos exemplos negativos de outras nações que tiveram muitas mortes em decorrência do COVID-19. Para levarmos a sério hoje a situação, muitos perderam a vida por descaso ou desconhecimento.

Como foi naquela noite terrível, assim há de ser no presente: Em algum momento será seguro sair de casa e voltar às rotinas. Deus está em todo o lugar, por que Ele habita em nós, não em templos e podemos nos voltar para Ele a qualquer momento clamando por sua misericórdia.

O momento requer cautela e confiança. O conselho é que os que tiverem a possibilidade de ficar recolhidos, aproveitem esse inesperado tempo livre para buscar ao Senhor, fazer boas leituras e conviver mais de perto com seus familiares. Deus está proporcionando tempo de reflexão aos cristãos e de arrependimento aos demais.

Que o sangue do Cordeiro esteja nos umbrais de nossas portas para que em breve possamos sair e, junto a nossos amados declarar como o Salmista: ‘Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. ” Salmo 40.1

Ao Senhor a Glória




Pr. Marcos

 
 
 

1 comentário


Raquel Simoes
Raquel Simoes
20 de mar. de 2020

🙏🏻🙏🏻

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